A Serra do Cipó, em Minas Gerais, é um convite à aventura e ao encantamento. Localizada no distrito de Santana do Riacho – a apenas 90 km de Belo Horizonte –, essa região é perfeita para quem busca natureza exuberante, esportes de aventura e paisagens inesquecíveis.
O nome da serra vem da abundância de cipós e trepadeiras na área, além do Rio Cipó, que corta a região formando corredeiras e quedas d’água impressionantes. Rodeada por montanhas e formações rochosas, a Serra do Cipó combina beleza natural com uma infraestrutura acolhedora para os viajantes.
Ecoturismo e aventura são os grandes atrativos da região. São dezenas de cachoeiras (como a Véu da Noiva e a Cachoeira Grande), além de grutas, trilhas ecológicas e áreas para praticar atividades como rapel, escalada, trekking, ciclismo e rafting. Os visitantes se sentem verdadeiros exploradores em meio à natureza preservada do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Independentemente da idade ou da experiência, a Serra do Cipó é um dos melhores destinos para se reconectar com a natureza e viver descobertas incríveis.
Regiões extraordinárias
Para chegar à Serra do Cipó, é preciso passar por Santana do Riacho. Grande parte do município está na área de proteção Morro da Pedreira. Fundada no século 18, a cidade preserva sua praça central e a igreja matriz. Ela ganha vida à noite, quando bares e restaurantes com música ao vivo se tornam ponto de encontro dos viajantes.
Outro destaque é o vilarejo da Lapinha da Serra, situado aos pés do Pico da Lapinha. O local é famoso por seus lagos, cachoeiras e grutas, além de contar com boa infraestrutura para hospedagem. A Lapinha também serve de ponto de partida para a caminhada até a Cachoeira do Tabuleiro, com 273 metros de queda livre, uma das maiores de Minas Gerais.
Grandes surpresas na Serra do Cipó
Antes de montar seu roteiro, uma dica valiosa: contrate guias de turismo locais. Além de garantirem mais segurança durante trilhas e atividades, eles compartilham curiosidades sobre a fauna, a flora e a história da região – enriquecendo ainda mais a experiência.
Com tudo pronto, é hora de explorar! Comece pela Cachoeira Grande ou pelo Rio Cipó, onde é possível fazer passeios de caiaque em meio a paisagens cinematográficas. Esses locais também são excelentes para observação da vida selvagem, com avistamento frequente de capivaras e uma grande variedade de aves – um prato cheio para os amantes do birdwatching.
No Parque Nacional da Serra do Cipó, criado em 1984, prepare-se para se encantar com seus 33.800 hectares repletos de nascentes, corredeiras, cascatas e poços naturais perfeitos para banho. O parque é um dos principais refúgios de biodiversidade do Cerrado, abrigando espécies ameaçadas como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e até a onça-parda.
As trilhas são bem sinalizadas e podem ser percorridas a pé, de bicicleta ou a cavalo, conforme o perfil e a disposição do visitante. Cada caminho oferece novas descobertas – visuais deslumbrantes, sons da natureza e a sensação de estar completamente imerso em um dos ecossistemas mais ricos do Brasil.
Quedas d’água para todos os gostos
Entre tantas belezas naturais da Serra do Cipó, alguns pontos se destacam e merecem um espaço especial no roteiro. O Mirante Serra do Cipó é ideal para contemplar o pôr do sol em meio às montanhas – uma vista que transforma qualquer fim de tarde em um momento memorável.
Já o Circuito das Lagoas oferece um passeio leve e encantador: são apenas 2 km, que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta, passando por lagoas de águas tranquilas e cristalinas como a Bonita, a Dourada e o Sumidouro.
As cachoeiras também são protagonistas na região. A Cachoeira do Gavião, por exemplo, está a 7 km da entrada do Parque Nacional e requer uma caminhada de cerca de 2 horas. O esforço é recompensado por um poço delicioso para nadar e relaxar.
Já a Cachoeira do Tombador, com trilha de 2 km e nível moderado, oferece uma queda d’água perfeita para quem busca um refúgio mais reservado em meio à natureza.
A apenas 1,5 km da Cachoeira do Gavião, encontra-se a Cachoeira das Andorinhas, acessada por uma trilha mais longa, de 14 km (ida e volta). Seu nome vem das pequenas aves que habitam os arredores e tornam o ambiente ainda mais especial.
Para quem prefere trilhas com acesso mais fácil, a Cachoeira da Farofa é uma ótima pedida: são 8 km a partir da Portaria Areias, por um caminho bem sinalizado, que leva a uma impressionante queda de 60 metros.
Por fim, a Cachoeira das Braúnas reserva uma experiência para os mais aventureiros. A trilha de 22 km (ida e volta) exige preparo físico, mas a vista da queda de 65 metros e o poço convidativo para banho fazem valer cada passo do percurso.
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