Conhecida como um dos países mais ricos do planeta, a Suíça tem recebido visitantes do mundo inteiro. Ávidos por contemplar lindas paisagens e experienciar qualidade de vida, o turismo na região aumentou nos últimos anos.
Embora a ampla estabilidade econômica seja realmente um atrativo, existe uma outra expressão cultural que sobeja riqueza: a gastronomia. Com influências provindas da Alemanha, da França, da Itália e da Áustria, os 26 estados suíços, também conhecidos como cantões, revelam, por meio de suas receitas, a forma única de ser e existir naquele território.
É uma culinária amplamente conectada à topografia da região que, de geografia montanhosa, propicia o cultivo da batata, a criação de gado e a conservação de ingredientes.
A comida, nesse sentido, vai revelando, aos que possuem o olhar e o paladar atentos, a história desse povo que – forjado pelas guerras, em busca de sua independência do Sacro Império Romano-Germânico – trouxe do passado a soberania expressa no alimento. Vamos descobrir algumas peculiaridades gustativas?
Sabores do campo
Entre a beleza das paisagens e a exuberância das fazendas, a culinária suíça ganha destaque pelo seu toque rural em Berna. Localizada a oeste do centro do país e atravessada pelo Rio Aar, a cidade é reconhecida pela produção artesanal do queijo Emmental, oferecendo, além das interessantes visitas aos casarões, a degustação desse produto, literalmente, feito à mão.
Ao adentrar a Cidade Velha, centro medieval do cantão, podemos ver o movimento dos mercados e restaurantes – que fazem da gastronomia um lugar de expressão histórica.
É o ponto perfeito para experimentar o prato mais popular da região: Rösti – deliciosa panqueca de batatas raladas e fritas –, originalmente consumido no café da manhã dos agricultores. Uma experiência que une os sentidos e os sabores frescos do campo.
A catedral Berner Münster, famosa por ser a mais alta da Suíça, é outro destaque que nos chama a atenção. Localizada no lado sul da península, a igreja possui os vitrais mais caros do país, existentes desde 1441.
Relicário da arte gótica, muitos turistas gostam de gravar de perto o toque do grande sino, com especial cuidado aos ouvidos, que precisam ser protegidos para evitar danos auditivos, dada a altura de sua badalada.
Vale a pena conhecer também a Torre do Relógio (Zytglogge) e a Ponte do Portão Inferior (Untertorbrücke) – ambos patrimônios de vulto temporal na existência da capital suíça. Depois de toda essa exploração, vale à pena experimentar ainda, ao decorrer dos trechos, a Rivella: bebida refrescante feita com soro de leite e extrato de ervas e frutas.
Sabores urbanos
Ao nordeste do país, vamos encontrar outra culinária de expressão. Entre opções saborosas como a fondue de queijo e a raclette de queijo e batatas, um prato se destaca como representante de Zurique: o Zürcher Geschnetzeltes.
Servido com rösti ou massa, essa iguaria é preparada com tiras de vitela ao molho cremoso de vinho branco – ingredientes que dizem muito sobre a geografia montanhosa da região.
E por que não experimentar uma sobremesa? Os chocolates suíços e o hüppen – rolinho de wafer crocante recheado com creme de gianduia – são uma boa pedida ao passear pela Bahnhofstrasse, rua comercial da cidade. De paladar satisfeito, vale admirar, do píer de Bürkliplatz, o lago de Zurique – cartão-postal do centro.
Para além do valor gastronômico, os pratos típicos da Suíça representam os valores existenciais autênticos da população. Os sabores narram a história de um povo que tem por tradição a cultura da produção local de insumos e a exploração dos mesmos ingredientes em diferentes receitas – o que revela um jeito orgânico de viver, cheio de bem-estar.
Custo médio por prato
Entre 25 e 50 francos suíços (CHF) por refeição em restaurantes.
Entre 15 e 25 francos suíços (CHF) em fast-foods.
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